domingo, 29 de agosto de 2010

IT today: Unsustainable, unhealthy and just plain screwed?


Exatamente. Mirchandani toca nos principais pontos: IT depende de supply chain externo, depende de vendedores que não inovam mais, IT interna não é estratégica, é manutenção de infra, os CIOs se preocupam com compliance e controle (minha observação: política e compras) e não com inovação.
Falta explorar a história do IT comercial para entender como se chegou a esta situação.

Interessante comparar com o novo artigo de Nicholas Carr, IT in 2018, From Turing's Machine to the Computing Cloud. Mais uma vez, ele anuncia o fim da TI, computador substituído pela rede, pelo Cloud. Mas me parece que ele erra ao partir da máquina de Turing. Acerta quanto ao conceito de software, expresso na máquina de Turing, mas erra nas conclusões.

A explorar mais.

O fim do Software?

Ou o começo?  Ou o re-começo?
Melhor ainda: software - ou qualquer área, disciplina, indústria, técnica - se re-inventa periodicamente.  A não ser que esteja estável, tenha atingido todos os seus objetivos.  O que é raro.
Software, sua utilização, explodiu a partir dos anos 50. E está hoje (2010) numa situação ambígua. Em pesquisa, em novas técnicas, em inovações, no mundo academico, se produzem novas idéias, se desenvolvem novos caminhos. Linguagens, sistemas, técnicas, métodos. Mas no uso, tanto individual com computadores pessoais e outros dispositivos de consumo, quanto empresarial, sistemas administrativos, pode-se dizer que o software acabou. Ou parou.
O que aconteceu? Historicamente? Quais foram as razões do que eu chamo o fim do software? Como aconteceu, quais foram as forças que levaram a esta situação que parece um retrocesso à época das máquinas de contabilidade não programáveis.
Há uma saída? Sim, com certeza, e ela é muito simples: usar o software. Como invenção. Para aquilo que ele foi feito. É difícil mas totalmente possível.

E este re-começo do software que quero explorar aqui neste blog.

Benvindos.